Línguas da Floresta

Como, numa cidade de 40.000 habitantes, nascem e resistem 18 línguas indígenas?

Esse mosaico de idiomas e modos de vida da região do Alto Rio Negro, está marcado pela oposição entre povos de rio e floresta.

Línguas da Floresta irá levar para as salas de cinema a sinestesia da vida entre rio e floresta e seus desdobramentos percentuais na estrutura e musicalidade das distintas línguas indígenas. Nessa busca, vamos atentos aos sinais e conceitos que esses idiomas nos dão, afim de compreender melhor a história da ocupação milenar e preservação deste território-vivo, bem como as perspectivas para essas culturas no desafio do contato com a sociedade nacional.

 

Produção, Direção e roteiro

Juliana de Carvalho, produtora e produtora executiva, tem se dedicado à produção de filmes de causa, cuidando também da fase de distribuição e de projetos especiais como projeções comentadas, comunitárias e escolares.

 

Filmografia selecionada:

Caminho do Mar (2018). Prêmio Best Film no Green Film Festival em Brasília
São Sebastião do Rio de Janeiro (2016). Festival do Rio 2015
O Diário de Tati (2012)
Embarque Imediato (2009)

O Risco, Lúcio Costa e a Utopia Moderna. Especial do Júri 31º Festival de Cinema de Gramado – 2003. Melhor Documentário Festival de Cinema de Maringá/PR – 2004. Melhor Direção Festival de Varginha/MG – 2004

 

 

DIREÇÃO E ROTEIRO:

Vicente Ferraz, Cineasta carioca formou-se em Comunicação na PUC-Rio, e em cinema pela EICTV – Escola Internacional de Cinema e TV de San Antônio de Los Baños, em Cuba.

 

Filmografia selecionada:

A estrada 47 (2013). Prêmio de Melhor Filme no Festival de Gramado 2014.

Arquitetos do poder (2010). Selecionado para o festival de documentários É tudo verdade.

O último comandante (2010. Selecionado nos festivais de Pequim e Chicago. Premiado nos festivais de Trieste e CineCeará.

Germano (2007). Episódio do longa coletivo O estado do mundo. Selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Soy Cuba, o mamute siberiano (2004). Prêmio de melhor documentário no Festival de Gramado e no Festival de Guadalajara (México). Representante do Brasil no Festival de Sundance em 2005.

 

Argumento e consultoria

Karol Obert, mestre em Linguística e Comunicação Intercultural pela Universidade Martin Luther Halle Saale, Alemanha, e doutora em Linguística pela USP, já realizou diversos trabalhos com a comunidade Waruá, em São Gabriel da Cachoeira (AM).

 

Trabalhos selecionados:

Documentação da língua Dâw;

Coleta, transcrição e tradução de histórias tradicionais;

Formação de pesquisadores indígenas no manejo de computadores e programas relevantes para documentação linguística;

Elaboração de um dicionário trilíngue português-Dâw-inglês.

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